quinta-feira, 26 de junho de 2008

Leitor de Edward Gibbon,

Inaceitável que se obscurem palavras referentes a personalidade presente, que se deixe de falar do modo que viveu e das coisas pelas quais se interessou. O que penso a respeito de Winston Churchill é o que todos vêem, um homem que se esculpiu estadista britânico, jornalista, escritor, orador, historiador e ouso dizer que seria um estrategista invejável. Ele enxergava além do que lhe era exposto e quando o decifro noto que a falta desse tipo de politicagem é capaz de afetar qualquer país. Hoje em dia o indivíduo se limita perante os conhecimentos e se aprofunda numa determinada área, no fim das contas pra ser digno é necessário saber um pouco de tudo. Faltam pessoas mais interessantes na realidade. Churchill se dedicou a política contribuindo com sacadas espetaculares, tanto bélicas quanto econômicas. No período entre guerras imprimiu uma crítica severa ao nazismo prevendo um ataque alemão à Inglaterra, dito e feito Winston Churchill para primeiro ministro após a invasão de Hittler à Polônia e consequente guerra declarada à Inglaterra, haja vista o acordo de proteção mútua. Os Estados Unidos na Segunda Guerra como tentativa de frenagem a Hittler foi idéia de quem? E mesmo com essas suposições e confirmações brilhantes teve uma das eleições marcadas pela derrota, por esse motivo existem países que crescem e outros que curtem uma crescente estagnação, revoltante. O que falta pra que um político qualquer hoje em dia decida se interessar pelo recebimento do prêmio Nobel de Literatura como o que W. Churchill ganhou pelas Memórias de Guerra? O que falta para que se esbocem palavras de paz em discursos fumegantes aclamados pelos cidadãos? O que falta para que um indivíduo se torne o cidadão propriamente dito? Espero que Churchill tenha aproveitado os seus cem anos de pintura no céu, como ele mesmo disse e espero que ainda haja alguma juventude interessante por aí.

Um comentário:

Breno Dias disse...

Feito o prefácil, quando sai esse livro?
Adorei.
Saudades de voce, querida.