terça-feira, 1 de julho de 2008

alô alô Brasil, alô alô América Latina, alô alô Mundo, o assunto é cinema.

Não é que algumas pessoas tenham sido criadas com a intenção de romper com as irregularidades políticas ou ideológicas vigentes, na realidade algumas pessoas notam que alguém tem que fazer o mínimo que se faz necessário pra melhorar, nem que seja um pouquinho, aquilo que não concorda com o mundo. Na passagem dos anos 50 para 60 uma séria de jovens propôs um cinema novo, um cinema que fosse pras ruas e que estivesse perto da sociedade brasileira renovando as formas de linguagem e estética cultural do país. Os jovens saudados pelo jornalista Glauber Rocha se encontram na Bahia e compartilham de sensibilidades semelhantes perante a experiência artística, surge então um novo legado de cineastas e longas-metragens, mas é em 1964 no festival de Cannes que o Cinema Novo toma novas proporções marcando o cinema brasileiro com Deus e o Diabo na Terra do Sol. A ditadura, como sempre, fazia com que os assuntos efervecentes fossem amenizados e discutidos com cautela por quem vivia do gritar de uma sociedade em processo de mudança. Aprendi que o cinema é uma indústria, mesmo indo contra ela.

Um comentário:

Ana Cecília Sabbá disse...

Do Cinema Novo, meu filme preferido é 'Rio 40 graus' de Nelson Pereira dos Santos, fala de um modo bem direto as grandes contradições sociais do Brasil... assiste!