Ardo nessa sensação de agora: de frio entre os dedos dos pés - frio por saudade -, de palavras elétricas pousando sorrateiras (sem ruídos fazer). Devaneios suspendem-me, corrompem-me. Noite adentro lavam-me os conceitos. Liberdade poética, hermética, liberdade, amor. Até que por trás de letras protejo-me no casulo daqui. Aquele que deixaste pra que eu dormisse em paz, para que no clarão dos sóis do amanhã eu arda de novo borboleta, como fogo, e para que sejas motivo das covinhas, logo de manhã, e de todos meus pés-de-galinha no fim da tarde.
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