domingo, 17 de maio de 2009

su ar, seu ar.

Quis poder parar o tempo enquanto senti tua pele tocar meu corpo, enquanto tua boca me percorria inteira, plena, toda. Quis perder-me no espaço enquanto respirava o desejo da tua voz, do ar que, com toda a intensidade, saía do teu peito e entrava em meus ouvidos. O que faço com as mãos? Aquelas que invadem cuidadosamente meu vestido, minhas pernas e que se derretem no calor dos teus olhos nos meus olhos, dos teus lábios em minhas costas. E.. se esqueço dessa hora pelo corpo, lembro pelo coração. Quanto mais te ponho contra mim, mais sinto o bater e o cansar, te sinto. Sinto o amar.

3 comentários:

Anônimo disse...

linda, linda!

Bárbara disse...

Escreves como sentes. Sinto o que escreves.

Julyanne Alves disse...

adorei, palavra a palavra!