quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Não quis que parecesse menos importante, foi como uma interferência su zu shi xxzzhhfamília zzzxxxssdireito sszzaamorzss. Minha cabeça parou. Passei o vôo inteiro pensando numa maneira heróica de agarrar o mundo inteiro com as pernas. Não consegui nada além de organizar algumas coisas, como: 1) preciso viver você 2) preciso acabar esse semestre 3) preciso fazer fisioterapia indefinidamente 4) preciso estar perto da minha família 5) precisamos.. x.

Acordei sentada, com uma baita dor na coluna e com a cara enfiada no livro de processo. O celular sem bateria na mão, foi a primeira coisa pra qual olhei quando acordei. Liguei o piloto-automático. Levantei, tomei um banho, fui fazer prova. Claro que sorri algumas vezes, assim nem tão tranquilo. Passei a mão no cabelo. Quis que fosse o teu cabelo. Era o meu.

 Fiquei pensando se todos os nossos dias seriam uma despedida estampada-final-de-ontem ou se iríamos continuar vivendo desesperadamente todos eles, um por um, cada segundo, mesmo sem saber o que pode acontecer de fato. Como sempre-fizemos. Quando acordei, esperava estar deitada, olhar pro lado e te ver. Como desde-sexta-feira. Bom dia, amor, ouvi.
A gente ri tanto, dança tanto, tanto. (amor) Tanto.(toque) Tanto, tanto. Não seria um terço homem, um terço cavalo, um terço caranguejo se não fosse pra ser intenso. Ontem a lua estava... Não é raiva que eu sinto quando falo mais sério. É um excesso de cuidado que tem transbordado dos meus bolsos desde o início, com várias coisas. E que eu tenho procurado umas seis mãos pra segurar.

Close, play. Te levo em casa.

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