sábado, 11 de setembro de 2010

Um casamento dura o tempo do desejo. O desejo dura até surgir outro desejo. E nada dura pra sempre.
de Histórias de Amor duram apenas 90 minutos.

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Eu voaria atrás de você. Talvez fosse paciente em mil diálogos, mas certas coisas talvez devam ficar entre aquele muro de amizade e de paixão, que se cruza de vez em quando. Pra sermos cada vez mais 'nossas'. E não me importa mais nada, além da sua risada em clima seco e dia frio.

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Quando sinto que já está apagando bato palma mais duas vezes, faço barulho, pra ver no que dá, pra ver se acende. Como diria Martha Medeiros "Aquele amor poderia ter me matado, como mata centenas de mulheres por aí. Certos amores não passam de uma bomba a ser ativada a tempo" Eu substituiria amor por paixão e tudo resolvido. Inativa. Ou mesmo aquela coisa meio divã: ''Sempre desprezei as coisas mornas, as coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos, um filme mais ou menos, um livro mais ou menos. Tudo perda de tempo. Viver tem que ser perturbador, é preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados, e com eles sua raiva, seu orgulho, seu asco, sua adoração ou seu desprezo. O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte..'' Bati palmas pra deixar essa vontade de 'crash' no ar. Se vale o o cansaço? Vale nada. Se vale a espera? Vale menos. Se vale o desejo?

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Certas pessoas ainda são tão tímidas que não me arrancam nem meia palavra. Talvez por culpa do tempo que é mínimo, mísero, mas é todo. E aí que não quero escrever antes do tempo pra não subestimar o que pode acontecer. Porque eu, sim. Sou campeã em fazer isso. Não recorro a ninguém, nem Martha, nem Drummond, nem Caetano aqui e ali. Essa eu quero escrever com as próprias mãos e sentir com as próprias palavras, ou - quem sabe - o contrário... escrever com as minhas palavras e sentir com...

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E o BUM! é todo seu
Ouvi que quando você chegar, no mês que vem, vai tocar minha campainha sem avisar. Disse ser mentira. Era medo de eu te reprovar? Por mim você pode arrombar a porta. Não tem problema. Eu mando trocar a fechadura. E aí você pode arrombar de novo e de novo e de novo. Arromba ou eu deixo escancarada. Eu guardei aquele: ''não adianta, não quero saber com quem você vai estar porque quando eu chegar...'' É, guardei. Quando você chegar, chega logo. Chega rápido. Comigo é assim, pode enfiar o pé na porta e entrar meio ariana que não adianta, não vou esquecer o que os astros prepararam pra gente. Muito mais 'eu' do que eu esperava. Menos aquário e mais 'eu'. Não quis dar vazão ao que tudo isso me causava porque senti o peso dos quilômetros entre nós. E comigo é assim. Se não arder, não funciona. Mas só de ler você toda semana, alguma coisa aqui acendia, ardia pequenininho. "Eu santa, sou gelada". Gelada mesmo, de não sair nada quando preciso responder a uma pergunta, de engolir cada palavra de propósito, de não falar nada, de apagar tudo o que acende. Mas "eu à toa, sou tua".

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