quinta-feira, 5 de maio de 2011

Ontem cheguei de viagem e fui correndo pra emergência da Unimed. Passei três horas de vôo respirando pela boca, com 37,7 de febre, exatamente, os ouvidos e a cabeça explodindo. Quando entrei pela porta de trás e a única coisa que eu tinha era uma garganta extremamente irritada, mal consegui falar com a médica de tanta tosse e por isso minha mãe explicou mais ou menos o que estava ocorrendo. Fiquei minutos bêbada de dor de cabeça na sala em observação, fiz aerosol, tomei antiinflamatório e analgésico e segundos depois estava bem. Em questão de quatro horas eu já estava abrindo mais os olhos e respirando melhor. Me lamentei um pouco da vida pra mamãe, contei as novidades do Rio. Respondi uns dois emails pendentes. Até que me dirigi a lanchonete pra tomar um suco, quando notei uma moça nova, sentada que parecia estar sentindo muita dor nos quadris e chorava copiosamente, segura pela mãe.

Quando eu passei bem ao seu lado ela levantou os olhos e disse entre um soluço e outro agarrando o braço da cadeira: Estou perdendo meu filho.

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