O que Zabou Breitman dirigiu talvez tenha me feito perder o olhar conceitual depois do sono. Mas ainda assim me ocorreu, ao som da voz de Hugo, descrente, que nunca somos perfeitos. Mas somos um para o outro, sim. "Eu pra você", delimitada pelas expectativas criadas, por aquele quadro de características que tantas vezes você pendurou na minha porta. "Você pra mim", contornada pelas tantas qualidades que cacei esses vinte anos.
Por essa ótica, confesso que as coisas perdem a cor. Tudo é tão certo e claro, limitado. O positivo (sob algum aspecto) é que enxergar assim faz a dor ir embora. Não há o medo de se surpreender, não há o medo de perder porque, sim, nem todos os aspectos podem ser ganhos. Menos ainda há grandes ilusões, utopias ou seja lá como vêem (paixões). Estar só é uma coisa que se desenvolve e nos revela.
Diante tantos apuros, então, sabemos onde ir.
Fotografei você na minha Roleiflex - Revelou-se a sua enorme ingratidão -Só não poderá falar assim do meu amor - Este é o maior que você pode encontrar - você com a sua música esqueceu o principal...
Fotografei você na minha Roleiflex - Revelou-se a sua enorme ingratidão -Só não poderá falar assim do meu amor - Este é o maior que você pode encontrar - você com a sua música esqueceu o principal...
Nenhum comentário:
Postar um comentário