segunda-feira, 30 de junho de 2008

Norte não é com M

De acordo com pesquisas realizadas em nove Estados brasileiros Ana Júlia Carepa é apontada ao lado de Yeda Crusius, do Rio Grande do Sul, como a pior governadora do país. É.. contagem regressiva à estadia do PT operando a então nesga política. A opinião pública condena o desempenho de Ana Júlia em quase um ano e meio como governadora, isso porque o povo costuma ser o que eu chamo de benevolente com os governantes na primeira terça parte do mandato. A tendência é que a imagem das duas vá se deteriorando sistematicamente durante o exercício do poder.
'A voragem tributária é compulsiva'. O governo da Ana Júlia periga ser vítima da sua própria teoria que ao meu ver não passa de propaganda na hora certa e discurso conveniente a quem se faz ouvir, ninguém aguentava mais o discurso do PSDB que caiu na rotina de doze anos seguidos, vamos então cair na enrolação pra variar! Normal.. Depois de um ano e meio a paciência pública começa a se dissolver assim como o governo petista, maravilha de política cuspida.

sábado, 28 de junho de 2008

eu aborto, tu abortas, somos todas clandestinas.

Pela legalização do aborto com restrições de idade da criança e condições sociais de vida, como alternativa à diminuição da violência nas cidades informais e com prévia pesquisa de renda familiar. Pela legalização do aborto principalmente pela abolição da prática clandestina e das más execuções desta. O que a população tem que tirar da cabeça é que a legalização do aborto não vai fazer do seu uso rotina, por favor, abortar não é tão prazeroso quanto comprar um saco de bombom na rua e não é porque não é legalizado oficialmente em todos os casos que as mulheres deixam de abortar, querendo ou não é uma escolha que se faz direito surtindo um efeito de plena responsabilidade subjetiva.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Leitor de Edward Gibbon,

Inaceitável que se obscurem palavras referentes a personalidade presente, que se deixe de falar do modo que viveu e das coisas pelas quais se interessou. O que penso a respeito de Winston Churchill é o que todos vêem, um homem que se esculpiu estadista britânico, jornalista, escritor, orador, historiador e ouso dizer que seria um estrategista invejável. Ele enxergava além do que lhe era exposto e quando o decifro noto que a falta desse tipo de politicagem é capaz de afetar qualquer país. Hoje em dia o indivíduo se limita perante os conhecimentos e se aprofunda numa determinada área, no fim das contas pra ser digno é necessário saber um pouco de tudo. Faltam pessoas mais interessantes na realidade. Churchill se dedicou a política contribuindo com sacadas espetaculares, tanto bélicas quanto econômicas. No período entre guerras imprimiu uma crítica severa ao nazismo prevendo um ataque alemão à Inglaterra, dito e feito Winston Churchill para primeiro ministro após a invasão de Hittler à Polônia e consequente guerra declarada à Inglaterra, haja vista o acordo de proteção mútua. Os Estados Unidos na Segunda Guerra como tentativa de frenagem a Hittler foi idéia de quem? E mesmo com essas suposições e confirmações brilhantes teve uma das eleições marcadas pela derrota, por esse motivo existem países que crescem e outros que curtem uma crescente estagnação, revoltante. O que falta pra que um político qualquer hoje em dia decida se interessar pelo recebimento do prêmio Nobel de Literatura como o que W. Churchill ganhou pelas Memórias de Guerra? O que falta para que se esbocem palavras de paz em discursos fumegantes aclamados pelos cidadãos? O que falta para que um indivíduo se torne o cidadão propriamente dito? Espero que Churchill tenha aproveitado os seus cem anos de pintura no céu, como ele mesmo disse e espero que ainda haja alguma juventude interessante por aí.

me limpa pra eu respirar

Sentir o chão, sentir o ar, cair no vão, lembrar. Dançar suspira pra eu respirar. Findar então a sensação da dor do caos de lagrimar, saudar, salvar, esperar. Dançar me vira pra eu respirar. Ouvir o som, movimentar, crescer, saber, tocar. Dançar mentira pra eu respirar. Levar o dom, cambalear, ruir, fugir, levantar. Que dançar me fira pra eu respirar. Mudar o tom, tripudear, errar, consertar. Dançar levita pra eu respirar. Interiorizar, exteriorizar, dormir, debruçar. Dançar me limpa pra eu respirar. Abrir o céu, a luz, ladrilhar. Dançar o ínfimo pra eu respirar. Codificar, impactar, calar, inspirar. Dançar a dor pra eu respirar. Fortalecer, balançar, equilibrar. Dançar a cor pra eu respirar. Emudecer, expandir, gritar, acabar, beber, começar, comer, sorrir, fincar, doer, faltar. Dançar o amor pra eu respirar.

Fagia: a mídia veicula,




coma, beba, use, vista, fume, fale, ouça, viva, ouse, ponha, calce, esqueça, leve, traga, lembre, cresça, dance, sinta, diga, tome, aqui se vê, aqui se come. O que se come, como come. O homem incorpora o que lhe é exposto, aceita, conforma-se. Tudo que é oferecido de bandeja deve ser comido, de bandeja nas telas, na rua. O homem engole crú o que a mídia veicula. Salve o primeiro mundo, o capitalismo exacerbado e a emergência econômica.