domingo, 30 de outubro de 2011

Eu poderia passar o dia inteiro falando dos discursos majestosos da morte de Cromwell, podia falar o quanto acho que Rui Barbosa tem teses excelentes e dizer ainda que concordo... é impossível estar dentro da civilização e fora da arte. Eu poderia falar que de certa forma eu acho válido o voto obrigatório porque na verdade a presença é que é obrigatória, já o voto pode ser branco, nulo ou o que mais você quiser... Eu poderia elencar mil motivos pelos quais acho que o Estado deveria tomar vergonha na cara e legislar acerca do aborto, poderia comentar aquela decisão do STJ a favor do casamento homoafetivo. Eu poderia ainda dizer o quanto gosto de cinema francês e quanto ele combina com domingo. Eu poderia passar a tarde falando de L'Arlésienne ou da Great Depression da Segunda Guerra. E dizer que não termino o filme da câmera que comprei há meses.

De todos os meus gostos, de todas as atividades, eu poderia dizer que a única coisa que eu gostaria de fazer é sentar a mesa de um café qualquer e esquecer tudo o que aconteceu. Poderia falar de política quando na verdade quero falar de tesão, poderia listar as óperas que nós temos que assistir quando na verdade quero saber exatamente o que está acontecendo na sua vida. Poderia tomar um gole e selecionar uma das notícias que eu li ontem a noite pra te ouvir dizer de alguma teoria econômica contemporânea, quando na verdade queria ouvir que te faço feliz. Quantas vezes? Eu poderia dizer que me contento. Você sabe que eu não ligo pra métrica e que pouco me importo com envelopes. E eu poderia dizer que não me agonio com o tempo. Sim, eu queria que ele amassasse como papel entre os meus dedos. Eu poderia te escrever uma carta, desenvolver teses políticas, poderia passar a madrugada conversando sobre compostos químicos de alimentos e formas de cozinhá-los, poderíamos conversar sobre quais ovos você prefere. Ou sobre você não gostar de caruru e eu adorar. Eu poderia dizer que estou entrando em abstinência de farofa. Nós poderíamos ceder. Eu poderia te ensinar todos os dias que quando você divide por cem a vírgula anda pra esquerda, se fosse pra eu acordar com você pesando no meu peito. Inevitavelmente ouço diariamente "diz que esse lugar é só meu". Eu poderia dizer que to tomando uma vitamina nova e que por isso tem tempo (relativamente) que não adoeço.

Eu poderia dizer que eu esperaria você a vida inteira e que nós temos um momento de recomeçar. Ou começar, de fato. Eu poderia pendurar o sobretudo, levantar bandeira branca e dizer: yea, você me pegou. Eu poderia dizer que sim. Que vou. Eu poderia dizer tantas coisas, quando te tocar uma vez completa..... Sei que se eu te tocar uma vez, elas todas seriam automaticamente ditas.


Blog

Grafite com vírgulas,

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Oi,

Vale considerar, como vai você? Tenho um pouco pra dar, mas e que querer? Quero nada agora. Fe li ci da? Deeucompro na cafeteria toda tarde à uma hora. Depois me esque çoo mundo um tantinho. Mas como vai você? E quanto a seus dilemas? Tenho muitos bolsos, te emprestum. Eu não quero agora, mas e se for você? Chega a hora? Chega a hora. Mas como vai você? Dá a volta de mim, dá a volta em mim, mas não volta. Só passou da hora. Como vai você? Quanto tempo demora? Quando vai você? Como vai você? Vai você. Como vai? Você.

domingo, 23 de outubro de 2011

Taking the wheel again

Hoping for a time em que você vai se desengasgar, eu vou me levantar, olhar pro machucado e achar pequeno, vou olhar só pra você de novo e vamos dividir o calçadão todos os domingos com o nosso weimaraner. Vamos passar por aqueles castelos de areia, pelo Carlos Drummond de Andrade e escolher um apartamento na Vieira Souto do jeito que você disse que queria da primeira vez em que andamos por ali.

domingo, 16 de outubro de 2011

L'homme de sa vie

O que Zabou Breitman dirigiu talvez tenha me feito perder o olhar conceitual depois do sono. Mas ainda assim me ocorreu, ao som da voz de Hugo, descrente, que nunca somos perfeitos. Mas somos um para o outro, sim. "Eu pra você", delimitada pelas expectativas criadas, por aquele quadro de características que tantas vezes você pendurou na minha porta. "Você pra mim", contornada pelas tantas qualidades que cacei esses vinte anos.

Por essa ótica, confesso que as coisas perdem a cor. Tudo é tão certo e claro, limitado. O positivo (sob algum aspecto) é que enxergar assim faz a dor ir embora. Não há o medo de se surpreender, não há o medo de perder porque, sim, nem todos os aspectos podem ser ganhos. Menos ainda há grandes ilusões, utopias ou seja lá como vêem (paixões). Estar só é uma coisa que se desenvolve e nos revela.

Diante tantos apuros, então, sabemos onde ir.


Fotografei você na minha Roleiflex - Revelou-se a sua enorme ingratidão -Só não poderá falar assim do meu amor - Este é o maior que você pode encontrar - você com a sua música esqueceu o principal...

sábado, 15 de outubro de 2011

Ultimatum, de Álvaro de Campos


Quem acredita neles?
Abram mais janelas..
Nenhuma corrente política...
O que aí está a apodrecer a vida...

Não pode durar.

Engourdissant

L'avventura está guardado na tábua falsa da porta, já que uma desventura chegou faz tempo. Precisei de algo a mais que confundisse alguns sentidos. E a gente nunca sabe em que tempo a desventura passa, não é mesmo? A gente nunca sabe quando as metáforas não se dão mais por suficientes.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Inbox


Ela sorriu, pavloviana. Ele levantou a mão. Ela também levantou a mão. Paradas assim, no ar, por um monte as mãos dele e dela diziam qualquer coisa oi, você aí. Qualquer coisa assim, nada a ver.

Ela era qualquer coisa como uma Psicóloga Que Sonhava Escrever Um Livro; ele, qualquer coisa como um Alto Executivo Bancário A Fim De Largar Tudo Para Morar Num Barco Como O Amir Klink. Ela, que quase não fumava, aceitou um cigarro. E disse que gostava de Fellini. Ele concordou: demais. Para a surpresa dela, ele falou em Fasbinder. Ela foi mais além, rebateu com Wim Wenders. Ele então teve um pouco de medo, recuou e contemporaneizou em Bergman. Ela disse ah, mas avançou ainda mais e radicalizou em Philip Glass. Ele disse não vi o show, e a começou a discorrer sobre minimalismo: um a zero para ele. Ela aproveitou para fazer uma extensa, um tanto tensa, digressão sobre qualquer coisa como Identidades Da Estética Minimalista Com O Feeling Da Bossa-Nova. Ele ouviu, espantado: um a zero para ela.

Ele tentava esquecer uma mulher chamada Rita. Conforme o uísque diminuía na garrafa, Rita misturava-se aos poucos com outra chamada Helena, ele repetia como-amei-aquela-mulher-nunca-mais-nunca-mais




Ela não queria entrar noutra história, porque doía. Ele não queria entrar noutra história, porque doía. Ela tinha assumido seu destino de Mulher Totalmente Liberada Porém Profundamente Incompreendida E Aceitava A Solidão Inevitável. Ele estava absolutamente seguro de sua escolha de Homem Independente Que Não Necessita Mais Dessas Bobagens De Amor.




Caminhavam assim, lembrando juntos letras de bossa-nova. Ela imitava Nara Leão: se-alguém-perguntar-por-mim.

Tão bom encontrar você, um cantinho, um violão.

Mas tudo em qualquer movimento dizia que pena, baby, o verão acabou, postal colorido, click: já era.

O sol continuava a descer, tomaram três latinhas de cerveja cada um, lembraram da letra inteira de tá-fazendo-um-ano-e-meio-amor-que-o-nosso-lar-desmoronou

Ela era só uma moça querendo escrever um livro e ele era só um moço querendo morar num barco, mas se realimentando um do outro para. Para quê? Eles pareciam não ter a menor idéia.

Ela apertou um botão e, de um gravador, começou a sair a voz de Nara Leão cantando These Foolishing Things: coisas-assim-me-lembram-você.

Reliable

Black Butterflies. Life During Wartime. Pièce Montée. E cheguei aqui. O que adianta discutir sobre política, não é mesmo? É quase como contar piada tomando um cafezinho. Poderia dividir esse pedaço de bolo em duas partes e ficar jogando verdades fora aqui e ali (nada de política hoje), com você. O que importa a cor da parede do gabinete ser vermelha e caracteristicamente esquerdista? Eu estava mesmo querendo pintar uma parede da minha casa assim. Acho que serviu pra eu me habituar e pronto! Só tenho que esperar a psiquiatra, minha vizinha, consertar uma infiltração.

Se nesse apartheid entre perdoar e esquecer eu só pudesse escolher um, seria a segunda opção. Mas colhi as duas e pus uma em cada bolso daquela calça cinza que você gostou da última vez em que fomos ao cinema. E foi a melhor coisa que eu fiz. A vida é sobre galgar e acostumar-se. Quase um ciclo. E as palavras, bom.... Aí já é demais. Você não soube entender o meu silêncio tantas vezes, por que você entenderia atitudes ou palavras?.

Entrou uma borboleta lilás, era terça-madrugada. Feira. O carro estava lotado. Muito barulho em volta e de repente......... De repente só estava eu e uma borboleta, no vidro embaçado. De olhos grandes, piscando pra mim. Não contive um sorriso, ajeitei o short. E tivemos algumas horas de ... Nada.... E era tão simples, tem sido tão simples que não há palavra melhor, além daquelas muito honestas, uma atrás da outra, que me levaram a discutir sobre a vida corriqueiramente com muita serenidade. Sobre dores, obstáculos, família, comida, viagens. Pousada ali no meu indicador, apontando a direção. A direção de apertadas horas de segurança e honestidade. And i felt full again. É claro que eu deixaria 'tomar meu tempo' mais umas horinhas se eu não tivesse o combo tempo-espaço correndo contra. É certo e claro. Aquele momento não era o de discutir política ao aroma de café pequeno. Nem de falar de amor e você sabia disso. Eu mudo a locução quando eu quiser, é perceptível: Pousada no meu rosto, sabia desde o início que nada ali precisava se fazer mais interessante do que já estava. Por isso abri a janela, você voou com suas asinhas tão diminuídas em virtude do espaço físico que se alongava. Te vi entrar segura, longe desta chuva que está batendo aqui. Eu trouxe algo bem guardado... E confesso baixo.... Fez muito bem.
"Pedro esta cantiga não fala de amor. Mas querido. Esse som. Acho que me entregou. Pedro esta cantiga não fala de amor pelo carinho. Esse som. Acho que me instigou"

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

"Eu não consigo

mais viver




sem teu carinho"

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Tomar café à uma da manhã é algo que eu, de fato, não deveria estar fazendo. Mas selecionando uns filmes pra ver nessa viagem ultra cansativa, a qual eu não estava nem um pouco a fim de fazer, li um um trecho de Tolstoi que condiz muito com o dia hoje. 

Eu não faço questão de ir a Belém no Círio, é um evento religioso lindíssimo, mas eu confesso que eu não sou muito católica. O meu lado neorolinguístico fala mais alto.... Bom, não é o que dizem? Cada um com o seu Deus? E mais, além de não ser muito católica, não sou fã de aglomerações..... Convenhamos, essa é uma época em que a cidade fica um caos que eu não tenho a menor vontade de experimentar. Por isso me abstive de estresse no trânsito e estou com os dedos cruzados pra obra do magnífico Villa dei Fiori ter terminado a fim de aproveitar cinco belos dias de calor na piscina.

Acabei de descobrir que tem um episódio de Lie to Me faltando e eu não sei qual o número, isso significa que  ele foi engolido pelo meu computador que foi-se o tempo, era organizado. Dos filmes, selecionei: Life during wartime, Pièce Montée, O ciúme mora ao lado (só pra descontrair) e The Ghost Writer que, por incrível que pareça, ainda não vi! Bom, acho que estou bem servida. 

Queria mesmo estar bem servida de sono, a final acordar daqui a três horas não estava no pedido. Os dias ficam mais longos quando você tem que sair do trabalho, chegar da faculdade, arrumar malas, passar roupas, varrer a casa, tirar o lixo e no meio disso quando você ainda quer baixar uns CDs novos, restaurar uns aplicativos, selecionar uns filmes...........

Ah sim, o trecho:
"Em verdade, as coisas boas acontecem a despeito de nossos desejos, 
por vezes até mesmo em oposição ao que desejamos, 
e muitas vezes, após nossa excitação 
e sofrimento por causa de 
coisas sem mérito"

Queria por a referência, mas não lembro a página e guardei na mala.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Nas primeiras semanas de trabalho lembro de ter pego um caso de um esquizofrênico paranoide. Fiquei o dia todo muito atordoada, me sentindo impotente, principalmente, porque a tutela antecipada dele não foi deferida. Essa notícia, num caso como esse equivale a: Você terá crises ininterruptas durante meses porque o juiz entendeu que a dosagem de medicamentos necessária ao seu tratamento não lhe deve ser fornecida antes da sentença propriamente. 

Devo dizer, é uma lição de vida aprender a lidar com as dificuldades das pessoas, aprender a falar com elas. Observar suas reações, uma por uma. Hoje, vi o mesmo assistido sair 90% satisfeito e não porque obteve integralmente o pedido, ou mesmo em parte, mas porque acredita no trabalho que tem sido feito por ele. O que pode fazer um dia terminar melhor do que gratidão?

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Eu abro o livro e encontro apenas um caminho, o meu. Isso não é um insulto ou algo do gênero. Tenho meu caminho, momentos que eu quis viver, escolhas que eu tomei. Não adotei nenhum deles pra cumprir com um objetivo, apesar do que você pensa, além de 'para mim'. Vingança não é nada que me satisfaça. Poderia ser 'x', 'y', 'z' ou qualquer outro que me interessasse. Na verdade é... Fizesse bem. Poderia ser qualquer momento que me fizesse bem. Qualquer outra pessoa que me fizesse bem. Qualquer outro passeio que me fizesse bem. Just to feel safe.

Jamiroquai - Love Foolosophy (Live Abbey Road)

I'm not here to prove you something anymore. I'm not here to love you in the same way. I'm not here to kiss you again. I'm here to support you when you need, to hug you in a difficult time and respect each moment you have. Can't you see? You take, if you want to, i'm not forcing you to anything. If you don't want to catch, is another goodbye.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Queria ter aprendido isso na escola:

Erik H. Erikson e o desenvolvimento psicossocial  na adolescência
Texto elaborado pelos Profs. Débora Dalbosco Dell’Aglio e Christian Haag Kristensen

Quando refletimos sobre os anos que passaram em nossa vida, facilmente observamos que diversas mudanças ocorrem na forma através da qual nos percebemos. Mesmo aqueles que ainda não atravessaram, certamente já ouviram falar da crise da meia-idade, uma crise que envolve o processo de identidade. Mudanças importantes certamente ocorrem durante a infância em termos de autoconceito e auto-estima. Entretanto, é a adolescência o período no qual a reorganização do senso de self do indivíduo ocorre quando ele possui a habilidade intelectual para apreciar a dimensão dessas mudanças (Steinberg, 1999). Os trabalhos mais influentes na área do desenvolvimento da identidade do adolescente foram apresentados por Erik Erikson.
Dimensões dos Estágios
Na análise dos estágios de desenvolvimento psicossocial, é fundamental considerarmos que Erikson aborda três dimensões distintas:
1) meios de experimentar acessíveis à introspecção
2) modos de proceder observáveis por outro
3) estados inconscientes
Princípio Epigenético
Progressão no desenvolvimento a partir de um sistema básico: todos os aspectos da personalidade dependem do desenvolvimento adequado na seqüência apropriada e cada um existe de alguma forma, antes de alcançar seu momento crítico.
Confiança Básica vs. Desconfiança (0-1)
Se a mãe (ou cuidador primário) oferece satisfação em relação às necessidades físicas e emocionais básicas, o bebê desenvolve um senso de confiança básica no outro e no self. Relacionado com a persistência, continuidade e uniformidade da experiência de maternagem, que proporciona um sentimento primitivo de identidade do ego. Relacionada com a fé e a religião organizada.
Autonomia vs. Vergonha e Dúvida (2-3)
Experimentação em torno de duas ordens de modalidades sociais: agarrar (retenção) e soltar (eliminação). Necessidade de testar os limites e explorar; se a dependência é promovida, a autonomia da criança é inibida. De um sentimento de perda do autocontrole e supercontrole exterior resulta a dúvida e a vergonha. Relacionado com o princípio da lei e da ordem.
Iniciativa vs. Culpa (3-5)
Tarefa básica: adquirir um senso de iniciativa e competência. Genitalidade infantil: prazer no ataque e na conquista. Possibilidade de desenvolver senso moral.
Indústria vs. Inferioridade (6-12)
Criança necessita expandir a compreensão do mundo, continuar a desenvolver papéis sexuais apropriados e aprender as habilidades básicas para o sucesso na escola. Senso de indústria: estabelecer e manter objetivos pessoais. Em todas as culturas crianças recebem instrução sistemática. Falhas podem levar a um senso de inadequação.
Identidade vs. Confusão de Papel (12-18)
Identidade do ego: é a segurança originada da própria capacidade de manter a uniformidade e a continuidade internas e a sua correspondência na uniformidade e continuidade do que significa para os outros. Adaptação do senso de self às modificações da puberdade. Realiza uma escolha ocupacional e atinge a identidade sexual adulta. Busca de novos valores.
Intimidade vs. Isolamento (18-35)
A tarefa básica é desenvolver relações de intimidade que vão além do amor adolescente (perder-se e achar-se no outro). Agora já é possível desenvolver plenamente a verdadeira genitalidade e formar grupos familiares. A evitação devida ao temor da perda do self pode conduzir a profundo isolamento e distanciamento.
Generatividade vs. Estagnação (35-60)
Período caracterizado pela capacidade de produzir. O foco está  nas conquistas profissionais e criatividade. Preocupação relativa a firmar e guiar a nova geração. Necessidade de transpor o self e a família. Falha em adquirir um senso de produtividade geralmente leva à estagnação psicológica.
Integridade do Ego vs. Desespero (60-)
Integra estágios anteriores e encontra a identidade básica. Caracteriza-se como um momento de avaliar os próprios sonhos e as conquistas. Etapa da “sabedoria”. A integridade leva à aceitação da velhice com serenidade e a aceitação do próprio e único ciclo de vida como alguma coisa que tinha que ser e que, necessariamente, não admitia substituição. Uma falha em alcançar a integridade do ego pode levar a sentimentos de desespero, culpa, ressentimento e auto-rejeição.