quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Se não te tivesse num arrasta pé, dançando
Passaria pelos ladrilhos, esperando
Seguiria fraca a labuta, sonhando
Asa Norte e Asa Sul, azul, sambando,
Chega amor, pra eu te ver passar,
Pra te ver sonhar,
Te ver me esperar,
Chega bonita, pra dor não tardar,
Saudade levar, chega,
Pra me clarear.
Chega sorrindo, me apaixonar,
Zunir meu ouvido algo de amar,
Me trazer a paz dormindo, pra me acordar,
Chega amor, pro início do fim da noitada, assim de graça,
Enfim, afim..
Num verso pequeno, sereno assim, veneno em mim veio o sol levar,
Na linha do mar ver o dia terminar,
Pra nesse calor, nossa noite, começar.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Canso, cansas.




Se pudesse definir o cansaço ele não seria ausência de força. Seria aquela sensação "pós pico-cerebral" que todo mundo apresenta pelo menos uma vez ao dia. Ah! O cansaço chega sem aviso prévio, cuidado! As vezes de mãos dadas com o estresse, namorando a preguiça, nunca se sabe. O cansaço às vezes te leva pra cama, no bom sentido da coisa, ou no mau porque o mau é o bom na cabeça das pessoas. Às vezes te leva pras brigas, pro grito, pro desespero, desacato e vem como uma justificativa ridícula. Não há como evitá-lo, mas há como refugiar-se. Uns se rendem, deixam ele levar pra onde quiser, sei lá se todo mundo se rende e a desistência é o que a gente chama de refúgio, quem sabe. A minha rendição ou refúgio é parar aqui, quase sempre. Cansar pode parecer perda de tempo pela necessidade do próprio tempo de descançar. Ah Cansar é bom, perder tempo? Melhor ainda!

sábado, 6 de setembro de 2008

"Se eu tivesse se eu tivesse muitos vícios, o meu nome o meu nome era Vinícius, se esses vícios fossem muito imorais eu seria o Vinícius de Moraes"