quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Chama Verequete...

Chama Verequete. Louvado seja o Mestre do Carimbó que faleceu ontem, vítima de infecção generalizada posterior à grave pneumonia e insuficiência respiratória. O homem que sedimentou o carimbó como Cultura Paraense ao lado de homens como Cupijó e Chico Braga e que, principalmente, acreditou na imortalidade do estilo musical.
Verequete não mais está aqui para ver com os próprios olhos o Carimbó como Patrimônio Cultural  - conforme dizem: é preciso que a situação se agrave para que alguma coisa mude pra melhor -, mas a cidade ainda pode louvar o Mestre no Theatro da Paz neste último dia.

Sobre suas palavras, então, é com grande pesar que comento este adeus, pois se existem furos ou exageros na história regional, este é, sem dúvida, um imenso. Mais uma vez vai um mestre e fica a obra.
"O carimbó nunca morre. Quem canta o carimbó sou eu".