quarta-feira, 27 de abril de 2011

............ agora como é que eu faço pra te fazer sentir em casa se você pura e simplesmente me empurrou pra fora? Eu não estou um pingo chateada, dolorida talvez, só estou esperando você abrir ou fechar de vez a porta.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Delay.... seis dias.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Limbo

I should know that, you can't remember. Don't worry cause we don't have anything new. You just stayed by my side yesterday because, deeply, it is what you want. You just said about our love-routine-love and said about our sex-routine. Said about your erotic desires and......... drunk again. I should know about your forgetfulness. 

It was ok to me, I felt like you were here. And today i feel you far again.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Meu amor, você não sabe, mas vontade não me falta de te deitar na nossa cama, afastar as tuas roupas e te beijar desde o pescoço até.......... até pra sempre.

Desabotoando

  Talvez essa tenha sido a pior noite. Desabotoei o short pra dormir e ao mesmo tempo que queria que fossem as suas mãos ajeitando a minha roupa eu não queria que você me tocasse porque doía em você e eu sentia nojo de mim por isso. Foi o que me acometeu de mais confuso. Dormi com uma coisa que não posso chamar de dor, por mais que doesse. Uma mão que adentra minha boca e comprime minha garganta. Cada vez que você me afasta, a mão aperta. Joguei tudo da cama pro chão ontem e o barulho da chave caindo nos tacos não me preocupou, apesar de ter acordado a casa inteira. Depois eu quis todas as coisas na cama de novo pra, pelo menos, ocupar espaço. Parece que um trator passou e me deixou lá, envolta por nada. 
  Eu não CONSIGO arrumar as coisas porque me sinto o tempo inteiro ainda me mudando de você, tenho vontade de rasgar todas as roupas e queimar todas as malas. Eu só queria a sua mão no meu peito pra me acalmar. Queria a minha mão no seu peito pra curar, segundo a segundo, o que ficou. Acordei, olhei o relógio e pensei que estivesse atrasada até que me mexi e me dei conta que não estava porque zero condições. Minha cabeça dói como se tivessem martelos e eu sei... sou eu segurando todos eles. Até que fui um pouco mais afundo e li o que você disse ontem. Senti meu coração bater na garganta, minhas pernas cruzarem e a saudade apertar. Naquele SEGUNDO era você me abraçando por trás e me segurando com força.
  Quero correr contra o tempo já que não posso voltar. E quando você dormiu eu me debrucei de novo na cama. Me senti como se faltando. Estivesse. Uma Parte. Você. Ecoou na minha cabeça a sua frase de ontem, do medo e amor, de deixar. E eu pensei o quão louca eu seria se deixasse isso ocorrer.
  Dizem que quanto mais capacidade de perdoar, mais culpa você sente. Agora eu sou inteira você de novo e você não está aqui porque coloquei quilômetros entre nós. Os segundos em que você me é inteira são os mais felizes agora, quando a mão em minha garganta vai soltando devagar.
  "Te orienta, você é só minha". Eu quero você dormindo essa tarde como fazíamos, você sempre deitava primeiro enquanto eu desligava o computador, escovava os dentes, pegava o livro. Eu não costumo sentir sono depois do almoço então deixava o livro fechado do lado e deitava com você. Te abraçava de costas pra que você soubesse que eu havia chegado por mais que você já tivesse ouvido o barulho da cama e sentido o meu pesar no colchão. Fico pensando quantas vezes esse "aviso" de que eu estava ali foi só uma desculpa pra te abraçar mais uma vez no dia. Até que eu te trazia pelo braço e você logo vinha com aquela carinha se arrumando no meu peito até eu te cobrir, você arrastava os pés na cama até eles chegarem nas minhas pernas e as suas coxas se colocarem entre as minhas ou em cima do meu corpo que, meio de frente-meio de lado, te envolvia. Essa é você comigo, entre os meus braços e ali você dormia toda coberta e eu te olhava por horas. Tirava seu cabelo do rosto. Ajeitava você em mim pra que não ficasse sem respirar direito em alguma posição. Era tudo o que eu queria estar fazendo agora enquanto você está dormindo e eu estou aqui.......
Don't worry. That's all. Awesome. Can't breathe.

Vo-cê

Invez de por no prato, soltou na lama uma



duas



três..........

vezes?

Andei pra trás, Inês. Traz no toc-toc.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Tem coisas que não entram no campo da contenção.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Nada mais aconteceu às seis quando acordei, apenas escorreu direto para o travesseiro as que guardei de ontem; e cada uma das que guardei por ouvir o quanto você se sente mal ao meu lado e ainda o que doeu da sua ausência, o que tem doído. Apenas escorreu, me encolhi e eu não pude evitar. Eu sempre quis que você participasse das minhas manhãs/tardes ou que pelo menos você estivesse, mas nunca tive você at all. Sempre senti muito sua falta até às cinco da tarde como se já não bastassem os quilômetros entre nós.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Aprendi nesse inferno em que você me colocou. Está ardendo tanto até agora. Você mentiu sobre aquelas mensagens. Mentiu quando consolou. Não preciso te invadir pra saber disso. Não preciso te invadir pra saber que falta meia história naquela que você me contou. E eu estive ali dentro por tanto tempo. Me debati milhões de vezes, você simplesmente não viu. Não viu quando isso não afetava você, não viu quando isso não me perdia de você.
Mestra nas imagens, eu nunca fui. Nem preciso que você crie nada a meu respeito. Construir admiração, comecei nos últimos meses. Dos males aprendi o pior. O seu. E depois dele sim, eu quis viver com você. Parou de arder tanto por alguns segundos do dia. Em compensação o que é seu é seu agora. E é assim que continua. E aí, pra acalmar meu peito eu confesso que eu preferia que ardesse, preferia me ver cercada dos seus leões do que ter me transformado num deles. 
Eu só quis você, apesar da dor, apesar do erro. Só quero, apesar do abismo. Poderia subir todos os dias um pouquinho pra te reencontrar, por mais difícil que fosse. Por mais pedras que você estivesse atirando de lá de cima. Mas você tampou a superfície.
Queria que no pacote dor, febre, enjoo, viesse pelo menos 'sono'. Mas não, vem a minha cabeça dizendo que o que é meu, é nosso. E aí, não tem "vamos". Não tem "vou cuidar de você" e nesse meu quero-não-quero mais dói, se não mereço. Ficaram coisas boas sim. Escolhi (...) Colhi (...). Também vou continuar te amando enquanto escorre. Fiquei lá embaixo, tampada. Presa no arrependimento sem poder subir, sem ninguém ouvir. Por quanto tempo mais?


Enquanto o chuvisco não passa, às onze tenho passarinhos se escondendo no parapeito da janela. Parece que sonhei com eles desde ontem, mas lembrei que não. Que ontem tive um. Hoje tenho três, por isso acordei às oito e às nove. Preciso que voem e não ouvi-los. Quero tanto fechar a persiana pra parar de doer e pra que eu pudesse ter parado de acordar, mas se eu fechar agora ou se fechasse antes, eles se molhariam e me machuca se se machucam. Me machuca, se os machuco. Decidi ficar acordada, esperando a chuva passar.